Por Jânsen Leiros Jr.
Há
uma morte feita
para
o poeta
A
morte certa
Seu
tema
seu
lema
sua
teima
Uma
sina?
Uma
gota
nos
olhos
Outras
tantas
na
pena
A
vida encantada
é
plena
Sua
queixa
vale
à pena
Deixá-la
é mesmo
uma
pena
A
morte
como
musa
olhos
fundos
como
máscara
Seu
mote predileto
é
assunto recorrente
de
um fim sempre
iminente
Mas
se a sorte
traidora
faz
da vida
permanente
Seu
discurso não o deixa
Seguem
rimas
Segue
o tema
A
morte sempre
assombra
o poema
Outubro 1991
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