Recomeçou
o fim
Só
eu sonhei
Pensei
que
fosse nosso
o
desejo
Que
fosse nosso
o
anseio
Só
eu
sonhei
Usurpei
Acreditei
que revivia
Que
merecia de volta
a
força que me faz
Acordar
Lutar
Vencer
Vibrar
Minha
crença idiota
Desculpas
sem
culpas
A
culpa é toda minha
Só
minha
Entendi
como promessa
um
beijo sem compromisso
Entendi
por confissões
evasivas
e o silêncio
Era
tudo imaginação
solitária
confusão
Um
“oi” mais simples
que
um tchau
espetacular
“cara-de-pau”
Nem
eu te ligo
nem
você me telefona
Um
desencontro
final
afinal
propositalmente
ocasional
Desejei
só
Planejei
só
Sonhei
só
E
acordei só
Porque
quis
Porque
me entreguei
Porque
amei
Quem
mandou?
Se
mandou
Mas
pediu
Meu
coração pediu descanso
Meu
corpo pediu sossego
Meus
olhos pediram as lágrimas
Meus
lábios te pedem perdão
Por
te desejar tanto
Por
te querer minha
Por
me pretender teu
Por
te querer sem permissão
Abril 1994
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