Meus
livros me
chamam
tratante
meus
livros me
pedem
atenção
Ou
apontam
preguiça
infinita
ou
me flagram em
esquiva
constante
Me
acusam
fugir
da missão
e
trai-los
com
outros
amantes
Nem
eles entendem
meus
dias
ainda
que
atravessem
comigo
as
noites
Que
dirão os distantes
olhares
juízes
e
que juízo não fazem
vizinhos
algozes?
Se
na poltrona
vivesse
amarrado
e
se das letras
viesse
meu pão
Quem
me dera
viver
da escrita
quem
me dera
espelhar
emoções
Seria
bom
viajar
pelas rimas
sem
ter pés
pregados
ao chão
Não
é fácil prender-se
ao
assento
não
é simples negar-se
aos
pedidos
Com
meu tempo
não
sou avarento
com
o tempo
vicia
a cessão
O
que faço em excesso
em
transbordante medida
não
o faço por menos
e
não aceito exceção
Os
livros
um
dia
espero
atendê-los
A
todos
espero
até lê-los
Atento
e
a tempo
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