É
o traço mais extremo
do
ímpeto
o
medo mais intenso de
menina
Menina
que não olha
o
espelho
mulher
que não sabe
que
já é
Se
enxerga menos
que
tudo
não
percebe a força
que
tem
Se
encanta com fumaça
e
se perde pela relva
Tudo
é mais do que menos
nada
é tanto como tudo
Um
pai na infância
outro
pai na juventude
Um
avô emprestado
e
um homem assustado
Um
velho companheiro
e
um martelo de guerreiro
Um
de arroz
e
um de feijão
outro
branco algodão
Mas
se chega à solução
vem
da força da explosão
Quem
sabe o peso do elemento
quem
sabe a conta dos anos
a
libertem da menina
que
ficou pra trás?
É
hora de viver bem mais
é
hora de olhar pra frente
De
descer do muro
e
saltar pra vida
Porque
feliz ainda dá pra ser
se
não quiser fugaz sorriso
se
não quiser voltar atrás
Fevereiro 2017
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