Por Jânsen Leiros Jr.
Burro
não sou
Mas
imbecil me faço
em
atitudes impulsivas
em
atritos provocados
Como
pedra na vidraça
Burro
não sou
Mas
idiota me chamam
ou
tentam fazer-me
crendo
que não entendo
pensando
que não percebo
malandragens
e armações
Posso
me passar por tudo
bem
como quem
nada
entende
Conveniências
nem sempre
são
decifráveis
muito
menos compreensíveis
Mas
oportunas
Podem
mandar recados
que
se entregues
dirão
o contrário do
que
se pensa de mim
Confusão
é a arma
contra
os que sufocam
ou
me tentam tutelar
Burro
não sou
e
pensando melhor
qual
seria o sentido
de
me querer dominar?
Um
expoente morto
um
combatente a menos
uma
ferida aberta
minha
verdade exposta
Mas
se tudo pesar
pensando
pastou um burro
E
acho que fui eu
Agosto 2019