Por Jânsen Leiros Jr.
Cê
senta e chora
Sessenta
e nada
de
lugar algum
à
coisa alguma
Bem
podia ser o fim
Quase
foi
mas
breve será
Bem
mais perto agora
Cê
avalia
se
analisa
e
percebe que se foram
todos
como vento
todos
quase em vão
E
se vão
Nada
nas mãos
nada
no nome
ou
nada que conforte
Décadas
perdidas
em
tentativas e erros
Muitos
Não
há razões
nem
celebrações
senão
apenas inquietações
O
que não foi
o
que já não é
o
que tentei
mas
jamais
tornará
a ser
Melhor
é o silêncio
o
eco
o
vazio
o
nada
A
certeza tranquila
da
derrota final
Amor
em falta
sorriso
apagado
sentimento
aplacado
E
seguimos assim
desejando
de morte
lamentando
a sorte
sem
nada a comemorar
Outubro 2025

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